Santa Tartaruga

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Pensando Economia

O BRICS vem aí

Bloco econômico pode estar entre os seis maiores PIBs do mundo em 30 anos


Há muitas formas de se medir as riquezas de um país. Quanto aos valores monetários, pode-se dizer que o Produto Interno Bruto, conhecido pela sigla PIB, é a forma mais básica para esse cálculo. Ele representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa região.

Um PIB alto não significa exatamente que um país é uma potência, na verdade ele serve para aferir a atividade econômica de uma determinada localidade e em determinado período.
Atualmente o Brasil é o país com o nono maior PIB do mundo, segundo o IBGE. É possível afirmar que os últimos 20 anos contemplam um dos períodos de maior crescimento econômico no país. Ou ainda, período em que o Brasil alcançou certa estabilidade econômica. No ano de 2010, chegou a atingir um crescimento de 7,5% em relação a 2009.

Outros países que também viveram um momento econômico parecido com o nosso recentemente formaram um bloco econômico, incluindo Rússia, Índia, China e África do Sul, reconhecidos como Brics, termo criado pelo economista inglês Jim O’Neil, em 2001. Em relação ao crescimento econômico, o BRICS hoje é responsável por cerca de 24% do PIB mundial. Entre 2001 e 2017, as exportações totais dos países do BRICS foram de US$ 49 bilhões para US$ 3,22 trilhões, um crescimento de 6500%. O comércio entre os integrantes do bloco também teve aumento significativo, passando de US$ 21 bilhões para US$ 288 bilhões, mais de 1300%.

Embora durante algum tempo, esses países tenham registrado crescimento, relativamente semelhante, alguns se destacam na perspectiva mundial. De acordo com o site World Economic Forum e o relatório da empresa de serviços profissionais PwC, a expectativa para os próximos 30 anos é de que China e Índia ultrapassem os Estados Unidos, que hoje ocupa a primeira posição dentre as maiores economias. Outros países que devem figurar entre os dez maiores PIBs, segundo o mesmo estudo, serão Brasil, na quinta posição, e Rússia, na sexta.

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